Biometria facial ganha espaço no comércio

Biometria facial ganha espaço no comércio

O uso de biometria facial ganha força como ferramenta adicional de segurança em transações. Por meio de selfies, a tecnologia para identificação e autenticação de usuários ajuda a evitar fraudes nas operações. Essa camada extra de proteção começa a ser adotada por empresas de diversos setores, incluindo bancos, fintechs, varejistas, marketplaces e adquirentes.  Em abril, o Nubank passou a fazer a identificação de tentativas de falsidade ideológica durante o processo de solicitação do cartão de crédito, por meio da tecnologia desenvolvida pela Acesso Digital. A solução complementa outras ferramentas de segurança utilizadas pela fintech na análise dos dados. O Peixe Urbano também começou a testar a biometria facial em março, com o objetivo de aumentar a assertividade na identificação de fraudes e acelerar o fluxo de aprovação das compras realizadas pelos usuários. Via Varejo, Magazine Luiza, Marisa, Pernambucanas, Riachuelo estão entre os varejistas que utilizam biometria facial da Acesso Digital. "Temos a maior base privada de faces do país,  compartilhando a solução de biometria facial com os maiores varejistas do mercado", destaca Diego Martins, CEO da Acesso Digital. Mais de 25 milhões de pessoas estão cadastradas. ReconhecimentoMensalmente, são inseridos mais 2 milhões de novos cadastros. A meta é cadastrar, em três anos, toda a população economicamente ativa. Criada em janeiro de 2016 pelos especialistas em análise e desenvolvimento de sistemas em computação, Lincoln Ando e Rafael Melo, a startup IDwall possui um sistema de reconhecimento facial que verifica se rostos de duas imagens  diferentes pertencem à mesma pessoa, explica o CEO Lincoln Ando. A startup conta com quase cem clientes, principalmente de transportes e setor financeiro, entre eles, GuiaBolso (gestão financeira), Zazcar (compartilhamento de carros), Zoop (pagamento), Geru (empréstimos online) e o aplicativo 99. Fruto de um projeto de pesquisa iniciado em 2012, com apoio do Laboratório de Visão Computacional do Departamento de Engenharia Elétrica da PUCRio e suporte da Financiadora de Projetos (Finep), o software da Montreal Informática processa a imagem para ajuste de brilho e contraste, detecta a face e uniformiza o tamanho em função da distância entre as pupilas. "Recentemente, desenvolvemos uma nova versão, com mais funções associadas a smartphones e tablets, voltada para o setor financeiro e meios de pagamento", diz Luiz Antônio dos Santos, CTO da Montreal. Ele diz que a empresa tem cadastro biométrico com mais de 22 milhões de registros. O reconhecimento pela íris é mais um exemplo de como a biometria avança como ferramenta de  identificação, disse Cristiano Blanez dos Santos, gerente de soluções biométricas da NEC, em palestra no Cards Future Payment, realizado na semana passada em São Paulo. "Já existem até smartphones que reconhecem a íris." Fonte: Valor Economico

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